quinta-feira, 12 de abril de 2012

reflexão


Linha imaginária transporta Esta que divide eu de mim mesma Passeio dentro de cada alameda Rua, praça, parque, avenida, esquina de dentroInterminável este infinito interno individual.Encontro com o pretérito Despedida Ingenuidade, integridade Fel, mel Olho de cá a humanidade. Faço-me sociedade. Parte de uma explosão atômica Destroços de bomba atônita Coliseu em ruínas Estátua sem Liberdade. Nova construção.Tudo pelo chão.Reforma. Nada de portas Janelas feitas vitrais Igrejas – umbrais Passos lentos ligeiros. Parada.


Lilian Russo

2 comentários:

  1. Cantiga de amor-
    Pois nasci nunca vi amor
    E ouço dele sempre falar.
    Pero sei que me quer matar
    Mais rogarei a mia senhor
    Que me mostr' aquel matador
    Ou que m'ampare del melhor
    Nuno Fernandes Torneol

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